A essência da música é a interiorização do cosmos: sobre a experiência musical em Agostinho de Hipona

Autor: Gustavo Augusto da Silva
A música foi e ainda é parte importante dos ritos religiosos no Ocidente. Agostinho, importante filósofo dos primeiros séculos do cristianismo, buscou identificar e elaborar uma espiritualidade pautada no fazer musical; destarte, a presente obra mostra em como o som e o silêncio são ações que auxiliam o caminho interior e podem ser instrumentos de ascese de acordo com a filosofia do mestre de Hipona.
SUMÁRIO Introdução CAPÍTULO 1 Prelúdio: ontologia e antropologia – Agostinho e a perfectibilidade humana 1.1 Ontologia agostiniana: um compósito 1.1.1 O maniqueísmo e a busca pela Sabedoria 1.1.2 Os neoplatônicos: uma íntima relação conceitual 1.2 Antropologia: a tríade relacional 1.2.1 Homem 1.2.2 Deus 1.2.3 Comunidade CAPÍTULO 2 Primeiro movimento: sobre relações – influências culturais e a antiguidade clássica 2.1 A África de Agostinho e o cristianismo em Milão: acenos de multivalência cultural 2.1.1 África 2.1.2 Milão 2.2 Trivium quadriviumque: antiguidade clássica 2.2.1 Mitos inspiram a arte: Orfeu e a catarse musical 2.2.2 Pitágoras: a música como medida e ordenação do kaos 2.3 Agostinho e as artes liberales CAPÍTULO 3 Segundo movimento: o poder espiritual da música – lógica, pedagogia e ascese 3.1 De musica: a lógica do fazer musical 3.2 Música e sua influência negativa na patrística (?) 3.3 Enarrationes in psalmos: o canto cristão na sua pedagogia 3.4 Jubilus agostiniano: a máxima da experiência ascética Coda: considerações finais Referências

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