Educação científica decolonial: incluindo o imensurável, inefável, improvável
- ISBN digital: 9786559398386
- ISBN impresso: 9786559398393
- DOI: 10.31560/pimentacultural/2023.98386
Autor: Luiz Carlos Jafelice
Este livro é um ensaio sobre decolonialidade no ensino de ciências e matemática. Ele se dirige a professores dessas disciplinas, em exercício ou em formação, e pode interessar a uma gama de outras pessoas preocupadas com a crise civilizatória que vivemos. A proposta é original e foge bastante do que costuma ser contemplado na área. Indígenas e quilombolas são reconhecidos como nossos mestres na condução de um diálogo interepistemológico central para a resolução da referida crise e que ajude a desconstruir o caráter colonizador da ciência e epistemicida de seu ensino.
SUMÁRIO
Prefácio
Resumo estendido
Propugnação da perspectiva e fundamento deste ensaio
CAPÍTULO 1
Insubordinações epistemológicas e outras: Iniciação
CAPÍTULO 2
Aquecimento inicial
CAPÍTULO 3
Roteiro metafórico-gráfico para este ensaio
CAPÍTULO 4
Colonialidade e Decolonialidade
4.1. Alguns exemplos representativos: quando
CAPÍTULO 5
Obstáculos centrais na adoção de uma práxis de decolonialidade
5.1. “Mito” do progresso:3
um dos obstáculos centrais a ser vencido pelos professores
5.2. Competitividade: outro dos obstáculos centrais a ser vencido pelos professores
5.3. “Mito” da meritocracia: mais outro dos obstáculos centraisa ser vencido pelos professores
CAPÍTULO 6
Epistemologia? Quais epistemologias?
CAPÍTULO 7
Razão, afeto, ser humano e educação científica decolonial
CAPÍTULO 8
A violência inerente à colonização e à colonialidade
CAPÍTULO 9
Essa violência colonizatória está na base da nossa escolarização
CAPÍTULO 10
Pode um/a não especialista questionar um/a especialista na especialidade deste/a?
CAPÍTULO 11
Ensino de ciências naturais: educação ou doutrinação científica?
11.1. Somos colonizados; e a ciência enquanto “braço armado” da colonialidade
11.2. Perguntas centrais: Licenciaturas formam doutrinadores? Ciência tudo resolve? O solucionismo é a solução?
11.3. Quem e Como na Doutrinação
11.4. Resolver problemas não é o mesmo que se aproximar da Verdade
11.5. Livro didático: o “companheirão” inseparável dos professores
11.6. Enculturação/Colonização científica e resistência à subjugação epistemológica
11.7. A visão dicotômica no Ocidente e suas implicações em educação científica
11.8. Ciência: use com moderação e não de modo acrítico nem exclusivo
11.9. É lícito a ciência pesquisar tudo que bem entender só porque poderia fazê-lo?
11.10. Interseccionalidade na educação científica
11.11. Interculturalidade, transdisciplinaridade, decolonialidade e educação científica
CAPÍTULO 12
“Índios/Quilombolas, em pleno século XXI?!”
CAPÍTULO 13
Nossos mestres: indígenas e quilombolas e conhecedores tradicionais
13.1. Tradição oral: cosmologias sonoras
CAPÍTULO 14
Ciência e ideologia “cientificamente” amparada
14.1. Cadeia da exclusão e como a educação é parte dela
14.2. Pandemias e exclusões: qual caminho abraçaremos?
CAPÍTULO 15
Conclusões, ou melhor: Continuações
Epílogo
Agradecimentos
Referências
Apêndice 1 - A esfericidade da Terra: exemplo de disputa “politizada” encobre questões
muito mais sérias sobre poder
Apêndice 2 - Atenção: Boletim Científico Diário! – O ABCD na sua vida: uma aula decolonizante
Apêndice 3 - Encontro com professores e licenciandos em física no IFRN de João Câmara (RN)
Apêndice 4 - Como modificar uma percepção de mundo e viver a decolonialidade
Sobre o autor
Sobre os prefaciadores
Índice remissivo