Cidadania transcomunicativa: processos comunicacionais de mulheres transexuais e travestis

Autor: Paulo Júnior Melo da Luz
A cidadania para a mulher trans minimamente existe. A mulher trans não vive, ela sobrevive”. Flavia, mulher transexual, co-construtora da pesquisa. Como as mídias podem colaborar para que produtos de comunicação tragam pautas cidadãs sobre mulheres trans e travestis? Como valorizar as vidas da população que mais é assassinada no Brasil? Em diálogo com seis mulheres transexuais e travestis, o autor desse livro conecta vidas e experiências trans com filmes, séries, novelas, músicas, revistas e outras mídias vislumbrando possibilidades de uma cidadania transcomunicativa, conceito desenvolvido em sua tese de doutorado.
SUMÁRIO Apresentação Cléo Soares Prefácio Introdução CAPÍTULO 1 Transmetodologias aliadas: a jornada metodológica do livro Transformações metodológicas da pesquisa: primeiros caminhos exploratórios Criações transmetodológicas com mulheres transexuais e travestis A pesquisa bibliográfica e a pesquisa da pesquisa Novas explorações e escolhas sistemáticas: as interlocutoras da pesquisa Natália: um (re)nascimento Cléo: o acolhimento Natasha: um evento trans-formador Michelly: a experiência da rua Casa Florescer Rihanna: potência à primeira vista Flavia: cultivando esperança e afeto Desafios investigativos durante a pandemia de COVID-19 CAPÍTULO 2 De mundos possíveis ao mundo real: as travestis e transexuais nas mídias e nos espaços de luta por cidadania Conquistando espaços: retrato ou resistência de uma época Travestis e transexuais nas mídias: poucas expectativas e ainda menos realidades Pauta ou pessoa: leituras possíveis de visibilidade trans nas mídias Existências e resistências: direitos negados às vidas invisibilizadas Movimentos de luta contra as agressões a pessoas trans A representatividade política trans Transgressões contra trans-agressões: da fragilidade da democracia ao fortalecimento do neoliberalismo CAPÍTULO 3 Identidades encontradas, corpos produzidos e cidadania transcomunicativa O início da minha trans-formação Como estou sendo cisgênero (?) Um gênero para abraçar travestis e transexuais O respeito à autoidentificação e à autodeterminação Feminilidades e mulheridades Agressões desde sempre Corpos transcomunicativos Pensando uma transcomunicação A arte, o pornô e as travestis e transexuais vendidas pelas mídias Cidadania transcomunicativa Cidadania transcomunicativa em transcomunicação CAPÍTULO 4 Processos comunicacionais de mulheres transexuais e travestis na construção de cidadania transcomunicativa Ser mulher, ser trans, ser travesti: as autoidentificações e as produções de corporalidades Experiências e inspirações midiáticas: as afetações nas corporalidades trans e travestis Dimensões da cidadania transcomunicativa A dimensão filosófica/epistemológica A dimensão política A dimensão popular e das ruas A dimensão da resistência A dimensão da esperança A dimensão do afeto Considerações finais sobre o meu trans-tornar Lins Robalo Posfácio Referências Sobre o autor Índice remissivo

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