Adestrar para a autonomia: a crítica wittgensteiniana ao construtivismo

Autora: Carolina Fragoso Gonçalves
Numa visão wittgensteiniana, educar é mais do que ensinar, explicar. Envolve o conceito de iniciação da criança em um contexto social e cultural: social porque, na medida em que a criança aprende, não o faz sozinha, mas com outras pessoas; cultural porque ao ser educada, a criança toma parte da tradição cultural de uma comunidade, participando da forma de vida dessa comunidade. É exatamente isso que Wittgenstein entenderia por adestramento, ou seja, a ideia de que a criança é gradativamente inserida em um ambiente social e cultural ao ser educada.
SUMÁRIO Introdução Capítulo 1 Piaget e a psicogênese dos conhecimentos O níveis sensoriomotor O primeiro nível do pensamento pré-operatório (2 – 4 anos) O segundo nível pré-operatório (+- 5 – 6 anos) O primeiro nível do estágio das operações concretas O segundo nível das operações concretas As operações formais Capítulo 2 Construtivismo: uma raiz, muitas ramificações O que a história revela? O Construtivismo Piagetiano O Construtivismo Educacional O Construtivismo como modismo pedagógico O que deveria ser Sobre a autonomia da criança Sobre o conceito de psicogênese Sobre as relações de autoridade Sobre a transmissão do conhecimento Sobre o erro Capítulo 3 O adestramentoem Wittgenstein A concepção agostiniana da essência da linguagem humana Wittgenstein e o adestramento para a autonomia Adestrar e educar A iniciação em um modo de vida Aprender a seguir uma regra Adestramento, condicionamento e normatividade Obediência cega Conclusão Referências bibliográficas Índice remissivo

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