O jogo e a estética do movimento

Autores: Jeferson José Moebus Retondar, Wecisley Ribeiro do Espírito Santo e Kleber Tüxen Carneiro
A obra pretende suscitar as noções de jogo e estética do movimento, de modo a fomentar outras possibilidades de se (re)pensar a relação entre estética e movimento, na medida em que o “espírito lúdico” (o baluarte tanto do jogo quanto do esporte) evoca uma reconceptualização para o entendimento de estética, como uma experiência profundamente significativa para quem a realiza, conquanto não sendo traduzível em sua totalidade pela “razão” (na acepção kantiana), em virtude da condição inebriante, ou estado (subjetivo) de arrebatamento, no qual o sujeito se encontra enredado no ato criador. Em outras palavras, ao expor um vasto cabedal teórico cujos autores dispõem, a obra apresenta outro conceito de estética ancorado em duas perspectivas que, por sua vez, se interpenetram. Uma parte inicialmente da Filosofia tangenciada com a Antropologia filosófica e flertando sutilmente com alguns pressupostos da Psicanálise, a partir, por exemplo, da ideia de sujeito de desejo, de singularidade e da tensão entre os princípios do prazer e da realidade, enquanto a outra se vale do contexto da Antropologia social, a qual, dentre outras coisas, considera a vida social como um jogo fundamentado em critérios estéticos em face de homologias com a estrutura da vida social, com a efusividade dos rituais, com o transbordamento dos afetos e com a dialética de sua contenção e distensão no seio dos hábitos, dos costumes, dos valores, das crenças em vias de estruturar o lugar do subjetivo, do objetivável e do que está em permanente trânsito. Almeja-se por intermédio do livro, subsidiar epistemologicamente uma formação estética, consequentemente poder-se-ia aprimorar a organização e eficácia do trabalho pedagógico de educadores/as, nas diferentes áreas do conhecimento humano.
SUMÁRIO Preâmbulo Capítulo 1 A estética do jogo Capítulo 2 Notas sobre o jogo Capítulo 3 Apolo, Dioniso e Hermes no jogo Capítulo 4 O impulso lúdico dionisíaco Capítulo 5 Sensível-inteligível do movimentar-se: corpo e beleza Capítulo 6 A estética do movimento no contexto da institucionalização do movimentar-se Capítulo 7 “Arte” e movimento Capítulo 8 Antropologia do esporte: a estética como liame entre jogo e vida social Capítulo 9 Estruturas elementares do esporte Capítulo 10 Uma teoria esportiva da antropologia Capítulo 11 A mímesis como liame entre jogo e vida social Capítulo 12 Escultura e esporte Capítulo 13 Uma definição antropológica de estética? Capítulo 14 Do lúdico à seriedade: o ocaso da estética Considerações Finais Referências Sobre os autores Índice Remissivo

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