Comunicação, Interseccionalidade e Decolonialidade: Escrevivências da Marcha Virtual das Mulheres Negras Amazônidas
- ISBN digital: 9788572211192
- ISBN impresso: 9788572211185
- DOI: 10.31560/pimentacultural/2024.11192
Autora: Flávia Ribeiro
O véu colonial tentou apagar e silenciar as mulheres negras amazônidas, mas no primeiro ano da pandemia de Covid-19 (2020), apesar das dificuldades, elas conseguiram articular estratégias de comunicação para dar visibilidade às suas pautas. Esta publicação é o registro de uma parte do histórico recente do ativismo desse grupo, que culminou com uma Marcha Virtual. A interseccionalidade e a escrevivência são adotadas como metodologias para amplificar as vozes, os corpos, as lutas e os conhecimentos dessas mulheres.
SUMÁRIO
Prefácio
Apresentação
Os primeiros passos do percurso
CAPÍTULO 1
Rompendo silêncios coloniais: contando histórias não contadas
Colonialidade: sobre claros e escuros, luzes e sombras
O apagamento e as opressões como herança histórica colonial
Estratégias para o resgate de humanidades
Amazônia: território de intersecção de opressões e de estratégias
CAPÍTULO 2
Linguagem, comunicação e ação: o ativismo das mulheres negras amazônidas
A marcha das mulheres negras de 2015
Impulsionando do Pará rumo à Brasília
Fulanas fazendo uma pororoca em Brasília
Sementes da marcha de 2015
CAPÍTULO 3
Negras e amazônidas conectadas para além da internet
Mídia: silenciamento a corpos que falam
Lentes interseccionais descortinando a falsa neutralidade da internet
Pandemia: o mundo não parou e o racismo correu livre
Em rede, contra opressões visíveis e invisíveis
Redes digitais amplificando vozes e opressões
CAPÍTULO 4
Análise para além de raça, classe e gênero: lentes interseccionais na práxis e como ferramenta metodológica
Interseccionalidade como marco teórico e metodológico da pesquisa
Procedimentos de coleta de dados
Roleta da escrevivência
Abrindo os caminhos: procedimentos
Ancestralidade na internet: passado, presente e futuro
Fazer e pensar ativismos em redes da e na Amazônia
CAPÍTULO 5
Para não finalizar: caminhos abertos
Referências
Sobre a autora
Índice remissivo