Adestrar para a autonomia: a crítica wittgensteiniana ao construtivismo
- ISBN digital: 9786559394784
- ISBN impresso: 9786559394777
- DOI: 10.31560/pimentacultural/2023.784
Autora: Carolina Fragoso Gonçalves
Numa visão wittgensteiniana, educar é mais do que ensinar, explicar. Envolve o conceito de iniciação da criança em um contexto social e cultural: social porque, na medida em que a criança aprende, não o faz sozinha, mas com outras pessoas; cultural porque ao ser educada, a criança toma parte da tradição cultural de uma comunidade, participando da forma de vida dessa comunidade. É exatamente isso que Wittgenstein entenderia por adestramento, ou seja, a ideia de que a criança é gradativamente inserida em um ambiente social e cultural ao ser educada.
SUMÁRIO
Introdução
Capítulo 1
Piaget e a psicogênese dos conhecimentos
O níveis sensoriomotor
O primeiro nível do pensamento pré-operatório (2 – 4 anos)
O segundo nível pré-operatório (+- 5 – 6 anos)
O primeiro nível do estágio das operações concretas
O segundo nível das operações concretas
As operações formais
Capítulo 2
Construtivismo: uma raiz, muitas ramificações
O que a história revela?
O Construtivismo Piagetiano
O Construtivismo Educacional
O Construtivismo
como modismo pedagógico
O que deveria ser
Sobre a autonomia da criança
Sobre o conceito de psicogênese
Sobre as relações de autoridade
Sobre a transmissão do conhecimento
Sobre o erro
Capítulo 3
O adestramentoem Wittgenstein
A concepção agostiniana da essência da linguagem humana
Wittgenstein e o adestramento para a autonomia
Adestrar e educar
A iniciação em um modo de vida
Aprender a seguir uma regra
Adestramento, condicionamento e normatividade
Obediência cega
Conclusão
Referências bibliográficas
Índice remissivo