Cidadania transcomunicativa: processos comunicacionais de mulheres transexuais e travestis
- ISBN digital: 9786559398492
- ISBN impresso: 9786559398508
- DOI: 10.31560/pimentacultural/2023.98492
Autor: Paulo Júnior Melo da Luz
A cidadania para a mulher trans minimamente existe. A mulher trans não vive, ela sobrevive”. Flavia, mulher transexual, co-construtora da pesquisa.
Como as mídias podem colaborar para que produtos de comunicação tragam pautas cidadãs sobre mulheres trans e travestis? Como valorizar as vidas da população que mais é assassinada no Brasil? Em diálogo com seis mulheres transexuais e travestis, o autor desse livro conecta vidas e experiências trans com filmes, séries, novelas, músicas, revistas e outras mídias vislumbrando possibilidades de uma cidadania transcomunicativa, conceito desenvolvido em sua tese de doutorado.
SUMÁRIO
Apresentação
Cléo Soares
Prefácio
Introdução
CAPÍTULO 1
Transmetodologias aliadas: a jornada metodológica do livro
Transformações metodológicas da pesquisa: primeiros caminhos exploratórios
Criações transmetodológicas com mulheres transexuais e travestis
A pesquisa bibliográfica e a pesquisa da pesquisa
Novas explorações e escolhas sistemáticas: as interlocutoras da pesquisa
Natália: um (re)nascimento
Cléo: o acolhimento
Natasha: um evento trans-formador
Michelly: a experiência da rua
Casa Florescer
Rihanna: potência à primeira vista
Flavia: cultivando esperança e afeto
Desafios investigativos durante a pandemia de COVID-19
CAPÍTULO 2
De mundos possíveis ao mundo real: as travestis e transexuais nas mídias e nos espaços de luta por cidadania
Conquistando espaços: retrato ou resistência de uma época
Travestis e transexuais nas mídias: poucas expectativas e ainda menos realidades
Pauta ou pessoa: leituras possíveis de visibilidade trans nas mídias
Existências e resistências: direitos negados às vidas invisibilizadas
Movimentos de luta contra as agressões a pessoas trans
A representatividade política trans
Transgressões contra trans-agressões: da fragilidade da democracia ao fortalecimento do neoliberalismo
CAPÍTULO 3
Identidades encontradas, corpos produzidos e cidadania transcomunicativa
O início da minha trans-formação
Como estou sendo cisgênero (?)
Um gênero para abraçar travestis e transexuais
O respeito à autoidentificação e à autodeterminação
Feminilidades e mulheridades
Agressões desde sempre
Corpos transcomunicativos
Pensando uma transcomunicação
A arte, o pornô e as travestis e transexuais vendidas pelas mídias
Cidadania transcomunicativa
Cidadania transcomunicativa em transcomunicação
CAPÍTULO 4
Processos comunicacionais de mulheres
transexuais e travestis na construção de cidadania transcomunicativa
Ser mulher, ser trans, ser travesti: as autoidentificações e as produções de corporalidades
Experiências e inspirações midiáticas: as afetações nas corporalidades trans e travestis
Dimensões da cidadania transcomunicativa
A dimensão filosófica/epistemológica
A dimensão política
A dimensão popular e das ruas
A dimensão da resistência
A dimensão da esperança
A dimensão do afeto
Considerações finais sobre o meu trans-tornar
Lins Robalo
Posfácio
Referências
Sobre o autor
Índice remissivo