Para onde vão todos esses?: Reflexões Discursivas sobre a Instrução Pública e o sujeito aluno da Província de São Paulo da segunda metade do século XIX

Autora: Patrícia Helena Nero
A presente obra analisa os efeitos de sentido no discurso sobre a instrução pública e seu sujeito-aluno na segunda metade do oitocentos na Província de São Paulo. Por meio de corpus composto por atas, relatórios, legislação sobre a instrução pública, periódicos, matrículas de alunos, solicitações de vagas em educandários, escrita de escravizados e ex-escravizados afro-americanos, busco aproximar-me do sujeito à margem inserido no contexto educacional, público assistencial (sociedades auxiliadoras, instituições religiosas) ou particular.
SUMÁRIO Introdução CAPÍTULO 1 Do labirinto do arquivo às vielas dos sentidos: a vereda para o discurso 1.1 O Confronto, a Leitura, a Escolha: até onde o labirinto vai me levar? 1.2 A História no discurso ou o discurso na História? 1.3 Ler o arquivo nas vielas discursivas 1.4 A materialidade em suas especificidades: apontamentos pré-analíticos 1.5 Considerações sobre o capítulo 1 CAPÍTULO 2 A instrução pública? Bem, não tão pública assim 2.1 O que é que o relatório tem? O que é que o discurso “tem”? 2.2 Instrução Pública: a falta no excesso 2.3 Instrução Pública: entre o poder público e o professorado 2.4 Entre as “cousas” do Estado e as “cousas” da escola 2.4.1 O sujeito discursivo e o nome próprio na trama discursiva dos relatórios 2.4.2 O nome próprio no discurso: a escola e o bairro nos relatórios 2.4.3 A observância absoluta desta regra[,] não tem sido possível (No fio discursivo, o fio da navalha da lei) 2.4.4 Este imperfeito e mal elaborado trabalho 2.5 Nada de extraordinário se tem passado em minha escola 2.6 Considerações sobre o capítulo 2 CAPÍTULO 3 Quem é esse que nunca aparece? 3.1 Onde está esse tal de sujeito-aluno? 3.2 Sujeito-aluno e a pobreza 3.3 Eles têm família?! 3.4 Considerações sobre o capítulo 3 CAPÍTULO 4 Uma ponte distante, mas necessária 4.1 Em terras do Hemisfério Sul e do Hemisfério Norte (o progresso ali está?) 4.1.1 Learning to read: a cursing rather than a blessing 4.1.2 Luiz Gama: onde arde o fogo sagrado da liberdade 4.2 Reading and writing: a coveted possession 4.2.1 A Eschola publica dos Estados Unidos é a gloria do paiz 4.2.2 A curse rather than a blessing (but I want edication, and we, as people, want edication) 4.2.3 The silent language of your own pen 4.2.4 Pleass to Excuse bad writing & also mistakes 4.2.5 But they didn’t talk like folks here and didn’t understand our talk 4.2.6 De teacher from the North don’t know what to think of all dat! 4.2.7 Every doorstep box or barrel was covered with them 4.2.8 I had no slate, I had to write on the ground 4.2.8.1 A piece of white paper, I would save it to write on 4.3 Considerações sobre o capítulo 4 CAPÍTULO 5 Luzes para uns ou para todos? 5.1 O outro daqui e o outro de lá – reflexões para a prática analítico-discursiva 5.2 Religião, civilização e instrução: caminham juntas? 5.3 Estado, IP e Civilização 5.4 IP e civilização para a urbanização (do outro) 5.4.1 A escola na rua ou a rua na escola? 5.4.2 Espaço-escola e espaço-cidade nas fronteiras da civilização 5.5 Considerações sobre o capítulo 5 Notas (In)conclusivas Referências Fontes manuscritas Fontes impressas Fontes digitalizadas Referências Sobre a autora Índice remissivo

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