A figuração da experiência histórica em Edgar Allan Poe
- ISBN digital: 9786559397143
- ISBN impresso: Publicação apenas digital.
- DOI: 10.31560/pimentacultural/2023.97143
Autora: Fabiana de Lacerda Vilaço. Coordenação: Mayumi Ilari, Daniel Ferraz
A obra de Edgar Allan Poe é aqui estudada a partir de uma grande curiosidade: o que significam os contos de detetive desse importante escritor estadunidense do século XIX? Em uma investigação das origens e das consequências desses contos, apoiada pelo instrumental crítico do materialismo-histórico, a autora percorre diversos momentos da trajetória literária de Poe que revelam que, para além de sua já conhecida tendência pelo terror e pelos mistérios, ele também desenvolvia uma profunda reflexão sobre o próprio ato de escrever.
Introdução
Capítulo 1
Sobre materiais e formas até 1843
1.1. Ambiente político e literatura popular
1.2. Os primeiros contos
1.3. “The Murders in the Rue Morgue”
1.4. A teoria da unidade de efeito e mais alguns contos até 1843
Capítulo 2
“The Mystery of Marie Rogêt”
2.1. A linguagem e o ponto de vista
2.2. A figuração do processo investigativo: a leitura dos jornais e as contradições (“to further the cause of truth”)
2.3. O ponto de vista, o narrador, a seleção dos fatos narrados
2.4. Conclusões sobre o conto, ou seus elementos revisitados
Capítulo 3
“The Purloined Letter“
3.1. A criação da expectativa pela exposição do processo investigativo, os métodos de trabalho e a configuração da dialética de esconder e mostrar
3.2. “A very liberal reward”: o ponto de vista e a discussão sobre o trabalho
3.3. Desprezo, literatura popular e figuração da multidão e do público leitor
3.4. Consequências da dialética de esconder e mostrar na apresentação do trabalho intelectual de Dupin
3.5. Conclusões sobre os três contos de detetive, ou seus elementos revisitados
Capítulo 4
Sobre materiais e formas após os contos de detetive
Considerações finais
Referências
Obras literárias
Índice remissivo
Sobre a autora